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Sabedoria: uma medida exclusiva para os líderes?

  • Rilton Filho
  • 9 de mai. de 2017
  • 3 min de leitura

O modelo de liderança na perspectiva religiosa é contundente e significa na maioria das vezes como medida balizadora. Na tradição judaico-cristã essa realidade também é encontrada. O modelo e ordem de liderança são encontrados desde as narrativas da criação até a escatológica, no entanto, sua exposição não se dispõe a apresentar características que defina apenas a realidade de alguém que lidere sobre outra pessoa, isto é, a narrativa bíblica a respeito da liderança, não se encarrega de apenas demonstrar “Quem é que manda e quem obedece”, antes, se preocupa em dizer por que alguém manda e porque, porventura, alguém deva obedecer: “Então deu ordem Josué aos príncipes do povo, dizendo: Passai pelo meio do arraial, e ordenai ao povo, dizendo: Provede-vos de comida, porque dentro de três dias passareis este Jordão, para que entreis a possuir a terra que vos dá o Senhor vosso Deus, para que a possuais. Js 1.10-11. Claro, que essa ordenança tão pedagógica cabe perfeitamente ao contexto da narrativa: um povo sem esperança, em resumo, um povo sem teto. Porém, a figura da liderança, de fato, é pedagógica, pois sua função é ser exatamente alguém que cuida, facilite, indique, que implique, mas que explique, e que caiba na relação de alguém que não tenha teto até alguém que queira “apenas” saber se “É lícito pagar o tributo a César, ou não”?. O fato é, que o líder será sempre uma figura de destaque e bastante requisitado.

Nessa relação de feedback, o seguinte texto me assusta: “Então vieram duas mulheres prostitutas ao rei, e se puseram perante ele...Disse mais o rei: Trazei-me uma espada. E trouxeram uma espada diante do rei. E disse o rei: Dividi em duas partes o menino vivo, e dai metade a uma, e metade a outra...” I Reis 3.16-28. A medida tomada pelo rei Salomão, reconhecida e conhecida como uma atitude de sabedoria demonstra o cuidado de alguém que é observado por todos, a não cair na besteira de ser alguém que media em prol de, mas alguém que media em prol da...verdade. É também muito claro, que a medida de “dividir o menino ao meio” não é uma atitude que dá credibilidade as duas versões em nome de uma falsa paz, mas, uma atitude que gere a responsabilidade sobe aqueles que as criaram, afinal, “nós criamos o problema; logo podemos descriá-lo” (CORTELLA, 2014). Por esse motivo, me atento nas minhas requisições, que não tenho a liberdade, como líder, de defender a causa em prol de, mas em prol da, afinal, nem sempre quem a gente ama está com a razão.

Porém, atenção! O líder não é somente aquele que veste uma roupa diferente, que tem um crachá diferente, um salário diferente, um emprego diferente, um cargo diferente, um ministério diferente, uma posição diferente. O líder é aquele que em qualquer situação é visto como alguém que pode ser exemplo ou resposta da minha limitação, ou seja, você pode ser líder a qualquer momento. Visto que, a sabedoria não é somente aquela que define como um crivo o certo e o errado, o bom e o ruim, mas aquela que de maneira harmoniosa completa o sentido de todos nós sermos líderes. Afinal, a sabedoria não é somente do rei Salomão, mas também da mulher que enxerga com sabedoria (a sabedoria que exprimi justiça) que a verdade deve permanecer viva como o seu filho (I Reis 3.26) para que, enfim, o líder como você e eu, seja um confirmador da verdade revelada.

Deus abençoe sua vida.

 
 
 

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