O paladar e seus males
- Johnata Trindade
- 11 de jan. de 2017
- 2 min de leitura

Pra começar o ano em grande estilo, damos seguimento a nossa série de reflexões chamada “Sentidos de Cristo” falando sobre o paladar. Talvez, de todos os sentidos, esse seja o mais complexo de todos, sendo o que contem mais órgãos envolvidos, e vamos falar um pouco de como esses podem ser usados, tanto para a glória de Deus quanto para o mal.
O paladar é composto basicamente pela língua, tendo “participação especial” da boca e dos dentes, onde, trabalham juntamente para a detecção gustativa, e na deglutição e degradação dos alimentos através das papilas gustativas. A língua é dividida em quatro partes: a ponta responsável pela percepção do doce, as laterais pelo salgado e azedo e o final da língua responsável por sentir o gosto amargo.
Em toda a Bíblia encontramos relatos do uso da língua e, em muitos dos casos, esse órgão tão importante é mostrado como maior vilão para nós cristãos. O livro de Tiago nos mostra uma briga incessante entre o homem e a língua, a sua maior inimiga. Palavras cortantes saem como espadas flamejantes das nossas bocas tagarelas sem nem mesmo nos darmos conta de quão duro tenham sido. O salmista tendo consciência disso clamou a Deus pedindo “Senhor, livra-me dos lábios mentirosos e da língua traiçoeira!” (Salmos 120:2)
A nossa realidade atual se encontra no mesmo caminho! A língua tem sido a grande inimiga do crescimento do corpo de Cristo, ela tem atrasado e interrompido a comunhão, gerado contenda e falatórios entre os escolhidos do Senhor. Por muitas vezes, preferimos usar nossa boca/língua para criticar o irmão do louvor, ou falar mal do pastor, julgar as atitudes do próximo e ate mesmo apontar a irmã que repetiu a roupa por duas vezes na mesma semana. Para esses, o Senhor oferece uma “recompensa”. “Mas eu digo que, no dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado. Pois por suas palavras vocês serão absolvidos, e por suas palavras serão condenados" (Mateus 12:36-37)
Que possamos tomar bons exemplos. Davi, o maior escritos dos salmos, usou sua boca e sua língua para glorificar a Deus através de cânticos e louvores durante toda a sua vida, em todos os momentos. Paulo e Silas louvaram a Deus na prisão e os muros foram abalados até caírem, o próprio Jesus louvou a Deus antes da sua morte. E você? O que tem feito com sua língua? Sabe por que a parte doce é a primeira e o amargo é a ultima? Para que nós possamos liberar palavras de amor, palavras de apoio, palavras que abraçam, ao invés de palavras que machucam e que magoam. Faça bom uso da sua língua!
O doce louvor supera qualquer resquício amargo indesejado
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