Co-rompa
- Johnata Trindade
- 16 de nov. de 2016
- 2 min de leitura

Nos programamos e nos preparamos a semana toda para a chegada do fim de semana. Na minha vida não é tão diferente: marcamos horários, local de encontro, alimentação, e, quase sempre, vamos para o mesmo lugar: a fazenda da família. E isso acontece aos domingos (em quase todos os domingos dos últimos 3 meses). Vamos cedo para aproveitarmos/trabalharmos bastante o suficiente para manter tudo em ordem até o próximo domingo. Quando chega por volta das 17h, é sempre aquela correria na preparação para enfrentarmos o caminho de volta da fazenda pra casa. "Pega o saco", "guarda a bota", "fecha a janela", e assim vai até o momento que conseguimos finalmente sair.
Geralmente, essas tardes se resumem em colher algumas frutas que estão maduras ou prestes a amadurecer dos pés e colocá-las arrumadas para trazermos para as nossas residências, e na semana passada não foi diferente. Fizemos o que tínhamos que fazer e fomos ladeira abaixo na tarefa de colheita do cacau. Os frutos foram bons! Dois sacos de linhagem cheios de cacau. Quase todos prontos para serem partidos ao meio e chupados. Mas dentre esses quase 40 cacaus, havia alguns (provavelmente uns 2/3) que não estavam tão bons quanto os outros. Eles estavam com uma parte escurecida, aparentando estava estragada, mas, mesmo assim o trouxemos. Ele poderia não servir para ser deliciado, mas, certamente serviria para ter sua amêndoa secada e vendida.
Trouxemos os cacaus, dividimos entre a família e aí começou a jornada. Espalhamos-os no quintal da casa para, durante a semana, tirarmos seus caroços, mas, quando chegou na quarta-feira, uma surpresa: mais da metade dos cacaus estavam estragados! Quem poderia imaginar que 2 cacaus no meio de mais de 30 fariam alguma diferença, mas sim, eles fizeram. Trazendo para a nossa vida cotidiana, para o nosso dia a dia, isso é muito mais fácil e comum de acontecer do que com esses cacaus. A palavra de Deus é claro quando nos diz "Não se enganem: 'As más companhias estragam os bons costumes'" (1 Cor 15:33). Não queira ser usado como um 'cacau podre', trazendo mofo, sujeira e podridão para a vida daqueles que te cercam, mas queira ser como uma nascente de um rio, traga vida para o seco, traga cor para os que estão no preto e branco, traga Jesus para os que estão no escuro!
Quer corromper? Então CO-ROMPA para o bem e para glória de Deus.
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